quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Tribraga e os seus atletas

Durante o ano de 2012, serão apresentados neste blog e também no Facebook, pequenos relatos dos atletas da equipa Tribraga, como forma de dar a conhecer a todos, de que “massa” é feita a equipa Campeã Regional Norte de Triatlo 2011.



Estes relatos foram efectuados pelos próprios e neles é dado a cada atleta, a oportunidade de dar a conhecer aos nossos seguidores, não só as suas experiências desportivas mas também algumas informações pessoais e vivências que ultrapassam o modalidade do triatlo mas que cada um entendeu compartilhar.


Apresentamos o relato da nossa atleta Rita Duarte que, no seu ano de estreia na modalidade, revelou uma enorme vitalidade e disponibilidade tendo sido recompensada com o título de Vice-Campeã Nacional Triatlo do escalão sénior.


Nome: Rita



Idade: 33


Profissão: Cientista




 
 
O meu nome é Rita e neste momento estou a trabalhar como investigadora na Universidade do Minho, no grupo de investigação 3B’s – Biomateriais, Biomiméticos, Biodegradáveis, na área de engenharia de tecidos e medicina regenerativa. Nunca tinha pensado fazer algum tipo de desporto por competição, muito menos triatlo. Aprendi a nadar quando era pequenina e este foi sempre um dos meus desportos favoritos e aquele que sempre fiz com regularidade. Gosto muito de tudo o que tenha a ver com àgua e esta é sem dúvida a parte de que mais gosto no triatlo! O triatlo surgiu como um desafio proposto por um amigo meu que me apresentou ao Triplagitada. Como tenho algumas dificuldades em dizer que não a desafios resolvi experimentar. Tenho que dizer que aprendi que andar de bicicleta e fazer ciclismo são duas coisas bem diferentes. Experimentar uma bicicleta de estrada e ter os pés “presos” aos pedais foi sem dúvida uma das partes mais assustadoras... Claro que caí... Mas levantei-me e segui viagem! Agora um ano depois, acho que andar numa bicicleta de estrada com alguma velocidade é espectacular!

Sair da nossa zona de conforto, arriscar e ver que afinal somos capazes daquilo que incialmente achavamos impensável, dá-nos bastante confiança não só no desporto e nas provas a que vamos mas também a nível pessoal. Nada é impossível se nos dedicarmos e se acreditarmos que somos capazes, mas claro há que lutar por isso.

Neste primeiro ano fui medalha de prata no Campeonato Nacional Individual na categoria sénior. Isto é muito mais do que poderia imaginar, e dá-me bastante motivação para continuar!

Em jeito de brincadeira costumo dizer que ter-me juntado ao clube é uma questão estratégica. Quem sabe se não vou precisar de angariar cobaias para experimentar os materiais que desenvolvemos no laboratório para regeneração de osso e cartilagem :-).







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